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Ferramentas de análise: Diagrama de Ishikawa e Gráfico de Pareto

Neste artigo vamos falar sobre o Diagrama de Ishikawa e Gráfico Pareto, duas ferramentas da qualidade extremamente eficientes que vão ajudar o seu negócio a ser mais estratégico e lucrativo. Confira a seguir!

Muitas vezes a empresa conhece quais padrões precisa ofertar em seu produto ou serviço para garantir a satisfação do mercado. Entretanto, acaba por pecar no gerenciamento da qualidade desse produto, deixando a desejar em sua padronização e na sua entrega.

Pensando em criar medidas que solucionem esses grandes desafios nas empresas, algumas metodologias surgiram para garantir uma boa gestão da qualidade e auxiliar a tomada de decisão do gestor.

Conheça abaixo duas ferramentas de análise da qualidade  o Diagrama de Ishikawa e Gráfico de Pareto que podem ajudar o seu negócio a ser mais estratégico e lucrativo.

Diagrama de causa e efeito (Diagrama de Ishikawa)

O diagrama de Ishikawa pode ser conhecido como espinha de peixe, dado o seu formato. Recebe também esse nome por ter sido devolvido por Kaoru Ishikawa, cuja principal motivação foi propor um modelo que facilite a identificação de problemas a partir de suas causas e razões.

Hoje, o diagrama de causa e efeito se configura como uma importante ferramenta de gestão qualidade para apontar dispersões nos processos, além de facilitar a visualização da relação existente entre um determinado efeito e sua causa ou outros desdobramentos.

A imagem abaixo pode representar um exemplo de como é estruturado o diagrama:

Ferramentas de Análise DIAGRAMA-DE-CAUSA-E-EFEITO

O primeiro passo é definir qual é o problema que gostaria de analisar e, a partir disso, buscar todas as causas possíveis que podem influenciam o processo e resultar nesse problema.

Um detalhe importante no diagrama de Ishikawa, é que não existe um número máximo ou mínimo de causas, entretanto, pode-se colocar “subcausas”, desmembrando ainda mais as “espinhas” dessa esqueleto. O ideal é elencar todas as causas possíveis e fazer um diagrama de Ishikawa completo.

Como aplicar o diagrama de Ishikawa

Vejamos agora um exemplo de como pode-se aplicar o seu problema no diagrama: Imagine que você está obtendo um número crescente de reclamações dos seus clientes.

Por quais motivos essas reclamações estão sendo feitas?

Então, comece a organizá-las e dividir os itens por possibilidade de causas, por exemplo:

Ferramentas de Análise - Exemplo de diagrama de ishikawa

Essas são as causas principais, mas o que gera a falha no atendimento, o atraso na entrega e a qualidade do produto?

Você pode desmembrar a “falha do atendimento” adicionando “falta de preparo dos atendentes e vendedores”, por exemplo. No caso do atraso na entrega, pode ser o atraso na linha de produção ou os problemas com a transportadora e assim por diante.

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Vejamos agora como funciona o diagrama de Pareto.

Diagrama ou Gráfico de Pareto

Já o digarama de Pareto é uma ferramenta de qualidade que surgiu ainda no século XIX. Através dos experimentos de Vilfredo Pareto, foi possível criar um modelo de trabalho que mostre visualmente como poucas causas realmente possuem grande influência em determinados eventos.

A principal ideia do diagrama de Pareto é organizar por ordem decrescente em formato de gráfico de barras quais causas são mais determinantes em problemas específicos.

Organizando os problemas e as causas no eixo x, enquanto no y é indicada a frequência com que ocorrem. Nessa mesma lógica, pode-se utilizar outros dados no lugar da frequência, tais como custo ou tempo, por exemplo.

Assim, é possível ir traçando a curva percentual que indica quais causas merecem atenção na resolução do seu problema. Vejamos a seguir sua aplicação:

Como aplicar o diagrama de Pareto

Vamos utilizar a mesma situação. Você teve um número de reclamações do seu produto muito grande e vai separar por motivo de reclamação, criando uma tabela com a frequência dessas reclamações em um intervalo determinado de tempo, conforme a tabela abaixo:

Ferramentas de Análise - planilha ishikawa

Note que as colunas intituladas de “frequência acumulada” e “percentual acumulado” exigem alguns cálculos. A frequência acumulada por ser obtida ao somar a frequência das causas anteriores, por exemplo: Causa 2 = frequência acumulada da Causa 1 + frequência da Causa 2; Causa 3 = frequência acumulada de Causa 2 + frequência da Causa 3 e assim por diante.

Para realizar o cálculo do percentual acumulado, utilize a fórmula abaixo:

formula gráfico de pareto

Por exemplo, para calcular o percentual da Causa 3: 58 x 100 = 5800 dividido por 30 + 20 + 8 + 3 =

5800 / 61 = 95%

Ao organizarmos a tabela acima com devidos cálculos, o resultado é o gráfico de barras com a curva conforme o modelo abaixo:

planilha ishikawa - Exemplo Gráfico de Pareto

O gráfico é de grande auxílio na tomada de decisão e na elaboração de projetos de gestão da qualidade porque permite a visualização de quais causas precisam de prioridade para a redução de problemas nos processos.

Assim, verificamos duas ferramentas de análise Diagrama de Ishikawa e Gráfico de Pareto, ambas com grande eficiência e nível de aplicação fáceis no ambiente de trabalho. Já conseguiu visualizar os pontos em que sua empresa pode utilizar as ferramentas acima?

Para dificuldades maiores na gestão de qualidade da sua empresa, é possível contar com ferramentas e metodologias eficazes na gestão e padronização dos processos. Acesse nossa página de materiais baixe nossos ebooks e inscreva-se em nossa newsletter para receber mais conteúdos. 

By | 2022-11-23T10:01:49-03:00 outubro 2nd, 2018|Gestão, Produtividade|4 Comments

4 Comentários

  1. […] Diagrama Ishikawa. […]

  2. […] pela equipe, mas os resultados podem ser ainda melhores se combinado com outras ferramentas, como o diagrama de Ishikawa (diagrama Espinha de […]

  3. […] No post anterior falamos sobre as Ferramentas de análise: Diagrama de causa e efeito (Ishikawa) e Pareto. […]

  4. […] justamente a otimização de processos. Entre eles temos o Sistema de Gestão de Qualidade, o diagrama de Ishikawa, o ciclo PDCA e entre […]

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